segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O primeiro contato com palavão


Não dá pra criar os filhos dentro de uma bolha e protegê-los de tudo e todos. Eles vão ter contato com violência, com palavrão, com a parte errada do mundo que nós deixamos acontecer até hoje. O mais correto é preparar o terreno e dar suporte para nossas crianças entenderem o que é essa coisa, como funciona e o que fazer a respeito.

É impossível evitar que seu filho nunca tenha contato com palavrão. Sempre vai ter uma tia avó desbocada, um primo adolescente, uma topada, ou um jogo de futebol por perto para colocar a finesse de lado. Então, por mais que você diga que é horrível, que nunca deve ser falado, vem sempre a famosa frase: “Mas o fulano fala”, e a resposta igualmente clichê, “mas você não é fulano”. Mas quando o fulano é alguém da sua família, como seu avô, fica difícil argumentar. Aí entra o bom exemplo dos pais, como forma eficiente de ensinar os pequenos a não pronunciarem palavras tão feias. A criança aprende pelo exemplo, o mais correto é que não falem palavrões em frente aos pequenos. Caso ela já tenha este hábito, o melhor é não dar ênfase, pois assim ela perderá o foco.

É até engraçado uma criança descobrindo palavrões, pois nunca mais na vida vai existir uma transgressão tão deliciosa e ingênua como essa. Não confundam com o xingamento em si, que é horrível e desrespeitoso, mas o ato de descobrir que existem palavras proibidas.

Neste caso o mais importante é ensinar que cada ocasião exige um tipo de linguagem e que o respeito deve ser usado em todos os momentos.
 
 

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